As novas regras de exportação entre Brasil e Chile
As novas regras de exportação entre Brasil e Chile entraram em vigor no último dia 30 de setembro, e trouxeram mudanças significativas para empresas que atuam no comércio bilateral. O objetivo é modernizar os processos de certificação de origem, simplificar cálculos e tornar o fluxo comercial mais ágil e competitivo.
Para auxiliar o setor privado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou uma cartilha explicativa com todas as atualizações e promoveu um webinar no dia 2 de outubro, pelo canal da instituição no YouTube. O evento buscará esclarecer dúvidas e orientar como as empresas podem aproveitar as novas regras em suas operações de exportação e importação.
O que muda nas regras de origem
Entre os principais pontos abordados pela CNI estão:
- Novos critérios de origem e suas formas de comprovação;
- Limites para o uso de insumos de terceiros países;
- Modelos atualizados de prova e verificação de origem;
- Harmonização das normas com práticas internacionais mais modernas.
As mudanças refletem o novo marco regulatório comercial entre Brasil e Chile, que busca aumentar a previsibilidade e reduzir a burocracia nas operações de comércio exterior.
Benefícios das novas regras
De acordo com a CNI, as novas regras trazem simplificação dos cálculos de origem, maior flexibilidade para setores estratégicos e compatibilidade com a logística atual - especialmente relevante para cadeias produtivas integradas entre os dois países.
A cartilha da CNI já está disponível para download e servirá como guia prático para profissionais do comércio exterior, despachantes aduaneiros e exportadores que atuam no mercado chileno.
Comércio entre Brasil e Chile
Segundo dados da CNI, o comércio de bens entre Brasil e Chile é fortemente concentrado em produtos da indústria de transformação. Nos últimos 10 anos, 69,8% das exportações brasileiras e 64,8% das importações vindas do Chile envolveram esse setor.
As mudanças nas regras de origem devem reforçar a competitividade das exportações brasileiras e facilitar o acesso de empresas de ambos os países a novos mercados, fortalecendo ainda mais a integração econômica regional.