Brasil busca aumentar participação de empresas no comércio internacional
A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços está empenhada em fortalecer a cultura exportadora brasileira, promovendo uma abordagem inclusiva e ampliando a base de empresas que vendem para o exterior. Durante um evento sobre "E-commerce, pequenas e médias empresas no Brasil", a secretária de Comércio Exterior enfatizou a necessidade de trazer mais empresas para o cenário exportador. Apesar de terem atingido um recorde em 2023, com 28,5 mil empresas exportadoras, esse número representa apenas 1% do total de empresas no país, indicando espaço para crescimento.
A estratégia do governo, centrada na Política Nacional da Cultura Exportadora, busca fazer comércio de forma inclusiva, diversificando setores econômicos e abrangendo mais regiões do Brasil. O objetivo é agregar valor e aumentar a base exportadora, aproveitando políticas públicas e medidas de incentivo ao comércio exterior.
Uma das iniciativas-chave é o Portal Único de Comércio Exterior, que visa desburocratizar os processos. A secretária destacou avanços como o Controle de Carga e Trânsito para as Importações (CCT Importação) e a Licença Flex, que simplificam procedimentos.
A percepção dos produtos e serviços brasileiros no exterior está melhorando, impulsionada pela mudança na política ambiental do país. A oportunidade para as empresas, especialmente as pequenas e médias, de aproveitarem os benefícios do comércio eletrônico devem ser enfatizados, pois permite uma entrada mais rápida nos mercados internacionais.
Quanto aos custos e financiamento, é de suma importância, a redução da taxa de juros, e medidas como Reforma Tributária e o teto de gastos são essenciais. O governo está ciente da necessidade de financiamento para impulsionar o comércio exterior, visando não apenas expandir a base exportadora, mas também apoiar o crescimento sustentável das empresas no exterior.