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Notícias

Importação de veículos elétricos chineses impacta superávit da balança comercial brasileira

30/07/2024

Comércio

Importação de veículos elétricos chineses impacta superávit da balança comercial brasileira

A alta expressiva de 432% em valor e 473% em quantidade nas importações de veículos elétricos chineses em junho de 2024, comparada ao mesmo mês de 2023, foi um dos principais fatores que contribuíram para a queda do superávit da balança comercial brasileira. Essa análise foi divulgada pelo Indicador de Comércio Exterior (Icomex), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O saldo positivo da balança comercial em junho de 2024 foi de US$ 6,7 bilhões, uma queda de US$ 3,4 bilhões em relação a junho de 2023. O Icomex aponta que a deterioração do saldo se deve a uma redução de 1,9% no valor das exportações e um aumento de 14,4% nas importações.

No primeiro semestre de 2024, o saldo da balança comercial foi de US$ 42,3 bilhões, representando uma diminuição de US$ 2,3 bilhões em comparação ao mesmo período de 2023. Durante esse período, o valor exportado aumentou 1,4%, enquanto as importações cresceram 3,9%.

As projeções da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) indicam um superávit de US$ 79,2 bilhões para 2024. O Relatório Focus, de 12 de julho, projeta US$ 82 bilhões, enquanto o modelo do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) estima US$ 87,7 bilhões. A estimativa geral sugere que o superávit deverá ficar entre US$ 78 bilhões e US$ 82 bilhões.

Em junho, observou-se uma tendência já vista desde maio: o volume exportado recuou 0,1%, enquanto o importado cresceu 21%, em comparação com junho de 2023. No acumulado dos primeiros semestres de 2023 e 2024, o volume exportado e importado aumentou 5,6% e 12,2%, respectivamente.

Em junho, o recuo no volume exportado foi liderado pelas não commodities, que caíram 16,6%, enquanto as commodities registraram um aumento de 7,7%. No acumulado do semestre, as não commodities caíram 7,6% e as commodities aumentaram 12%.

O preço das exportações caiu tanto na comparação mensal (3,3%) quanto semestral (5,3%). No entanto, o preço das não commodities aumentou 2,8% em junho, embora tenha caído 0,2% no semestre.

A participação das commodities nas exportações brasileiras aumentou de 68% para 71% entre os primeiros semestres de 2023 e 2024, o maior percentual desde 1997. Durante o auge do boom das commodities em 2011, a participação era de 59%. Em 2019, subiu para 62% e variou entre 68% e 70% em 2021.

O melhor desempenho das commodities foi liderado pela indústria extrativa, que aumentou o volume em 11,1% na comparação interanual de junho e 19,2% no acumulado até junho de 2024. O volume exportado pela agropecuária cresceu 5,3% em junho e 4,7% no semestre. A indústria de transformação teve uma variação negativa de 5,9% em junho, mas positiva de 1,2% no acumulado do ano.

No primeiro semestre de 2024, a composição das importações por setor foi: agropecuária (2,3%), extrativa (6,7%) e transformação (91,1%). As maiores variações positivas em volume foram da agropecuária, com 59,9% mensal e 38,4% semestral. No entanto, a baixa participação do setor nas importações totais não explica o crescimento observado no volume total importado pelo Brasil. O aumento na indústria de transformação, com 23% mensal e 12,9% no semestre, explica o resultado.

Veículos Elétricos e Políticas Tarifárias

As importações de veículos elétricos da China aumentaram 432% em valor e 473% em quantidade entre junho de 2023 e 2024. Esses veículos foram o principal produto importado, com participação de 8,9%, superando os óleos combustíveis, com 5,8%.

Esse aumento resultou na alteração do cronograma de recomposição das alíquotas para carros elétricos: 10% de Imposto de Importação em janeiro de 2024; 18% em julho de 2024; 25% em julho de 2025; e 35% em julho de 2026, visando assegurar o fortalecimento da produção desses veículos no Brasil.

As perspectivas para a balança comercial não indicam novas tendências significativas, exceto um possível impacto negativo com as notícias sobre o menor crescimento chinês. Isso pode reduzir a demanda por importações da China e intensificar a venda de produtos chineses no mercado internacional, aumentando as medidas protecionistas globais contra o país.
 

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