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Notícias

Importações nos portos dos EUA devem seguir em queda até 2026

19/12/2025

Logística

Importações nos portos dos EUA devem seguir em queda até 2026

O volume de cargas de importação movimentado pelos principais portos de contêineres dos Estados Unidos deve continuar registrando quedas ano a ano até 2026, pressionado pela volatilidade tarifária e pelas constantes mudanças na política comercial americana. A avaliação consta na edição mais recente do Global Port Tracker, relatório elaborado pela National Retail Federation (NRF) em parceria com a consultoria Hackett Associates.

Segundo o estudo, os efeitos do aumento das tarifas seguem se espalhando pelas cadeias globais de suprimentos, reduzindo de forma significativa a demanda por transporte marítimo de contêineres para os EUA desde o quarto trimestre de 2025 e com reflexos previstos para o início de 2026.

Tarifas reduzem demanda por transporte marítimo

O impacto das tarifas já é visível na queda da procura por espaço nos navios, tanto na costa Leste quanto na costa Oeste dos Estados Unidos. As taxas de frete já estão em queda nas duas costas, devido à menor necessidade de espaço para cargas vindas da Ásia e da Europa.

Os dados do Global Port Tracker mostram que os portos americanos movimentaram 2,07 milhões de TEUs (contêineres de 20 pés) em outubro, o que representa uma queda de 7,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

As projeções indicam um cenário ainda mais desafiador:

  • Novembro: 1,91 milhão de TEUs (queda de 11,6%)
  • Dezembro: 1,86 milhão de TEUs (queda de 12,7%)

Caso se confirme, dezembro será o mês mais fraco desde junho de 2023, contrastando com o pico registrado em julho, quando o volume chegou a 2,39 milhões de TEUs.

Antecipação de cargas cria “vácuo” logístico

Embora novembro e dezembro sejam tradicionalmente meses mais fracos para as importações, o relatório destaca que a intensidade da queda reflete fatores adicionais.

No fim de 2024, muitos importadores anteciparam embarques por receio de greves portuárias. Em 2025, o movimento se repetiu com a antecipação de cargas (frontloading) para evitar tarifas mais elevadas. Essa estratégia garantiu estoques cheios para a temporada de fim de ano, mas gerou um vácuo de carga nos meses seguintes.

Incertezas na política comercial seguem no radar

O cenário tarifário nos EUA permanece instável. Recentemente, o governo reduziu tarifas sobre alguns produtos alimentícios, mas o futuro de outras tarifas impostas com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) depende de uma análise da Suprema Corte americana.

Mesmo que essas tarifas sejam derrubadas judicialmente, especialistas avaliam que o governo pode tentar restabelecê-las com base em outros instrumentos legais de comércio internacional.

Fechamento de 2025 e projeções para 2026

Para o acumulado de 2025, a previsão é de 25,2 milhões de TEUs, uma queda de 1,4% em relação a 2024, quando foram movimentados 25,5 milhões de TEUs. O resultado é melhor do que as estimativas iniciais, que apontavam retração de até 5,6%.

Já para 2026, o cenário segue desafiador:

  • Janeiro: 2,0 milhões de TEUs (-10,3%)
  • Fevereiro: 1,86 milhão de TEUs (-8,5%)
  • Março: 1,79 milhão de TEUs (-16,8%)
  • Abril: 1,97 milhão de TEUs (-10,9%)

Consumo forte contrasta com queda nas importações

Apesar da desaceleração no setor marítimo, a NRF projeta vendas recordes no varejo durante as festas, superando US$ 1 trilhão pela primeira vez, com crescimento entre 3,7% e 4,2% em relação a 2024.

A divergência entre consumo aquecido e queda nas importações evidencia a eficácia das estratégias de antecipação adotadas pelos varejistas, que conseguiram absorver custos adicionais e manter a oferta de produtos ao consumidor.

Para analistas do setor, o consenso é claro: a política tarifária continuará sendo o principal fator de influência sobre os fluxos de carga até 2026. O mercado de transporte marítimo de contêineres deve seguir se ajustando a um ambiente de demanda reduzida, com impacto direto sobre fretes, capacidade e planejamento logístico global.

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